PAZ UMA VITÓRIA PESSOAL

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Acordei hoje com a palavra paz em meus pensamentos ... Pensei comigo mesma o quanto a sensação de paz me é importante e o quanto a prezo. Nada é capaz de comprar essa sensação e ao meu ver sem ela não existe felicidade.
Sensação de estar em paz comigo mesma para que consequentemente possa estar em paz com as pessoas ao meu redor.
É claro que em muitos casos não conseguimos isto com tudo e com todos, mas isso depende muito também da disponibilidade das pessoas com quem convivemos. O velho livre arbítrio imperando.
Esse texto ao meu ver expressa bem o que penso sobre isso por isso resolvi compartilhar com vocês um trecho.
É um texto da escritora Leila Navarro chamado "Paz uma vitória pessoal"que posto a seguir.

"Muitas pessoas clamam pela paz mundial, mas vivem uma guerra civil particular, violenta, restrita às paredes de suas casas.
Freqüentemente também alimentam um outro tipo de guerra dentro de si mesmas, divididas entre emoção e razão, sonho e realidade, anseios e repressão, “quero e não quero”. E, para piorar, dedicam-se, ainda, a brigas mentais intermináveis com seus chefes, familiares, amigos… Ou seja, pedem paz, mas vivem potencialmente em estado de guerra contínua e acirrada em várias frentes – pessoal, profissional e afetiva – sem a menor possibilidade de negociação, acordo ou trégua. Pior, nem mesmo se dão conta das repercussões desses conflitos, que prejudicam a saúde e a qualidade de vida, contaminando os outros como uma epidemia. Ela se alastra, impiedosa, e como em um jogo de dominó acaba afetando não só quem está por perto, mas toda a comunidade.
Quando acumulamos irritação e frustração, nos tornamos violentos, nos agredimos e ofendemos aos outros. Dormimos mal, não queremos “papo” com ninguém – nem mesmo com o filho que pede atenção –, nos enchemos de culpa e raiva. Enfim, declaramos guerra ao mundo e ao nosso interior, e projetamos para o ambiente que nos cerca uma energia tensa, negativa. Se, ao contrário, superamos desafios sem perder o rumo e o bom humor, ao conquistar pequenas vitórias pessoais, o cenário se transforma. Dormimos bem e, ao acordarmos, nos dedicamos um olhar amoroso no espelho. Estendemos esse amor a quem nos rodeia: brincamos com nossos filhos, trocamos carinhos com nossos companheiros de vida.
A paz mundial e a diminuição da violência não ocorrerão enquanto não formos capazes de nos amarmos e, em conseqüência, respeitarmos e amarmos uns aos outros. A paz que desejamos não pode surgir da derrota de um dos oponentes ou da preponderância de um ponto de vista, mas é fruto da tolerância e da compreensão, da aceitação do diferente e das nossas próprias diferenças. Ela nasce dentro de nós, ganha corpo no ambiente doméstico e atinge sua maturidade e plenitude no exercício de atitudes positivas, tanto no âmbito pessoal quanto no social.
Quando atingimos esse estágio, reagimos espontânea e positivamente a qualquer situação difícil. Sei que nos amar não é uma prática comum nem fácil. É um exercício contínuo de autoconhecimento que começa com a avaliação de nossas atitudes, sentimentos e pensamentos, e a valorização de nossos pontos positivos. Não devemos ter vergonha de nos fazer um elogio, nem de nos aplaudir a cada pequena vitória, pois isso nos fará mais seguros e firmes. Desta forma, constituiremos, um a um, sementes da tão sonhada paz mundial."
Fonte: site - gambare.uol.com.br

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